quarta-feira, 2 de julho de 2008

TV, VÍDEO E SALA DE AULA: (re) significação na escola.

Jeferson dos Santos Faustino[1]




Resumo


Este texto aborda o significado atual das novas tecnologias da informação e comunicação-TV e vídeo - na sala de aula, num contexto de mudanças. Ele apresenta a importância dessas tecnologias na vida das pessoas. O texto demonstra que na aula a televisão e o vídeo são apenas instrumentos audiovisuais do professor e que os programas educativos somados a esse significado, reproduzem velhas prática de uma pedagogia autoritária da educação nos moldes tradicionais. Diante da questão de tal significado atual da TV e do vídeo na escola, esse texto propõe uma (re)significação, um sentido pedagógico, com o uso dos programas da televisão corrente e dos vídeos educativos, para que a educação de fato atinja o objetivo de formar cidadãos críticos e autônomos nas leituras que fazem do mundo e da realidade.
Palavras-chave: TV, vídeo, sala de aula, (re)significação.

Introdução


O mundo atual tem sido sinalizado por mudanças nas várias áreas do conhecimento e das atividades sociais. Essas mudanças e transformações avançam pelas invenções tecnológicas do presente – as novas tecnologias de informação e comunicação – em que se destacam o computador, o rádio e a televisão. É nesse contexto, que a escola, especificamente, a sala de aula, está envolvida. Nele a escola sofre influências diversas das mudanças atuais, advindas da cultura e influi também, na proporção que se abre para um novo significado das perspectivas modernas sobre a razão, a produção do conhecimento e da comunicação. Nesse trabalho, pretendo discutir a presença das novas tecnologias, em caráter específico, a televisão e o vídeo na sala de aula, haja vista que num contexto de mudanças, a TV foi introduzida na educação. Qual é a significado atual da TV e do vídeo na escola?


Nesse trabalho abordamos o assunto numa postura que entende a TV e os vídeos de maneira a proporcionar uma pluralidade cultural e variedade de interpretações na construção do conhecimento. Para tratarmos do assunto, estruturamos nosso trabalho da seguinte forma. Na parte I, trataremos da televisão no nosso cotidiano. Na parte II, discutiremos sua presença na escola e mostraremos qual é o seu significado atual. Na parte III, levaremos o leitor(a) à reflexão sobre a mudança de significado da TV na escola. Ao término faremos nossas considerações finais.

A TV no nosso dia-dia


Os dias que vivenciamos são complexos nos vários ramos das práticas sociais, o que é visto hoje em forma de globalização econômica, aproximações políticas e culturais entre países, avanços tecnológicos que conectam pessoas e culturas, resultando em transformações nas formas e processos de comunicação, informação e tecnologia. Entretanto, como sabemos disso? Que o mundo existe e está em constantes mudanças? Sabemos que o mundo está em mudanças, em muitos casos, sem termos freqüentado a escola ou lido um impresso de papel. Desde que fora criada, a televisão faz chegar o mundo e suas mudanças em nossos lares. É através dela que milhões de pessoas viajam por diversos países sem ir até eles, ficam sintonizadas com o mundo e a realidade que por ela chega aos nossos lares, tomam nota das novidades da moda, apaixonam-se pelos episódios marcantes das novelas e das dramáticas partidas de futebol, se envolvem nos problemas ou nas coisas boas da sociedade.
A televisão, de algum modo, tem papel imprescindível e estratégico na ligação das pessoas com o mundo/ realidade. Em muitos lares, ela substitui a função da mãe, tornando-se fiel companheira. Nas casas, possui lugar de destaque. Influencia na escolha e formação da família. Está sempre de prontidão para companhia a todo o momento. Preenche o imaginário das crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com suas cores, fantasias,
contos, belezas ficções e programas. Ela é válvula de escape nos momentos de decepções e tristezas da vida. Ela não exige interação ou interatividade com ela, mas faz de tudo para nos mantermos com os olhos fitos na sua aparência, pois tem ciúmes se trocarmos ela por outra tecnologia.
A televisão manifesta para os indivíduos da sociedade os símbolos, valores e identidades que combinam ou não com eles, o que provoca uma dicotomia da visão sobre ela, sendo assim, amada ou odiada, valorizada ou desprezada, boa ou má.

A televisão e o vídeo chegam à escola. Para que?


Com as novas tecnologias, foram introduzidos na educação brasileira, pelos governos federais e estaduais, projetos que visam embasar o professor no uso da TV em suas práticas pedagógicas. Para essa finalidade, foram lançados programas como TV escola, Tele-Ensino, TV professor, MultiRio e outros. Esses projetos objetivam atualizar a formação dos professores a distância e promover a leitura, das narrativas escritas às múltiplas leituras dos vários tipos de recursos audiovisuais; fazem a produção dos programas de TV e vídeos educativos para a capacitação desses professores e utilização nas práticas pedagógica.
No Brasil, as experiências com a TV na educação foram introduzidas na década dos 50, nas emissoras comerciais recém-inauguradas. A partir de 1968 funcionaram em canal aberto as emissoras educativas pioneiras. Em 1975 havia sete emissoras educativas no ar: cinco no Norte e no Nordeste (Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco) e duas no Sul e no Sudeste (São Paulo e Rio Grande do Sul).
O ensino oferecido era direto e formal, semelhante ao das escolas. O objetivo maior das emissoras era transmitir programas instrucionais ou tele-aulas. Reduzia-se à exposição acadêmica do conteúdo curricular pelo teleprofessor (professor-apresentador), e o público-alvo eram crianças, adolescentes, jovens e até professores de regiões pobres.

O ensino pela TV fora tomado como medidas compensatórias para graves necessidades imediatas. A justificativa da introdução da TV foi a ausência de professores para grande número de alunos, desqualificação de professores e vantagens do ensino a distância.
Nos dias atuais, o professor, ocasionalmente, na sua prática pedagógica, utiliza televisor e vídeos educativos. Estes, por sinal, são produzidos por instituições brasileiras que atuam na produção de vídeos didáticos. No entanto, o que perpassa. como pano de fundo, na prática desse professor? Uma reprodução inconsciente/consciente de uma pedagogia autoritária, bem característica da escola tradicional.
“Esses vídeos ou programas de TV tornam-se enfadonhos para o telespectador porque se afastam das práticas de linguagem da própria televisão, aproximando-se de um discurso pedagógico autoritário próprio da escola.” (GUIMARÃES, 2001, p.168)

Além disso, “a maioria dos professores usam o vídeo didático como material de apoio, auxiliar, ilustrativo da aula e do conteúdo trabalhado”. GUIMARÃES (1999 apud GUIMARÃES, 2001, p.170). Desse modo, o vídeo torna-se incapaz de ser usado para romper com as práticas tradicionais, mas apenas as reforça, mantendo a sobrevivência dessas práticas na escola. O uso do vídeo é ambivalente. Podemos utilizá-lo para a pedagogia tradicional, com a escola focada na transmissão de conhecimentos; ou usá-lo para transformar a comunicação pedagógica.
Diante do contexto de mudanças sociais, oriundas da cultura, afirmo, com toda certeza, que temos a necessidade de reaprendermos “[...] a nos comunicar uns com os outros, a voar dentro de um espaço finito e a explorar novas regiões dentro de uma determinada geografia. Assim se nos apresenta, agora, uma nova realidade que atinge a educação tradicional, temos que aprender um novo tipo de comunicação [...]”. (SILVA, 2001, 41, grifo meu)
Ao falarmos de um novo tipo de comunicação na escola, falamos da comunicação televisiva - TV e vídeo. Esta, por sinal, embora esteja presente na escola, sua leitura ainda é inacessível aos alunos que freqüentemente são telespectadores. No interior da escola, pública, privada, religiosa ou especial, podemos encontrar um televisor na sala da diretoria, da secretaria, dos professores, da biblioteca, no salão de convivência, no refeitório, na sala de vídeo, ou até mesmo, na sala de aula. No entanto, o uso que se faz é meramente restrito ao funcionamento do aparelho. Ou seja, a TV não é assistida para exploração crítica, pelos seus telespectadores que estão no ambiente escolar. Assiste-se TV dentro da escola. Assiste-se suas variadas programações, apenas como hábito, como passa tempo, diversão ou para informação.
Se não for para serem explorados, para que a TV e o vídeo chegam à escola? Se não é para que os telespectadores/alunos tenham um olhar crítico diante do mundo/realidade que chega até eles, para que o professor, às vezes, usa a televisão e os vídeos? Qual é o significado da TV e do vídeo na sala de aula atualmente?
Na aula, a TV e vídeo apenas são recursos, instrumentos, ferramentas didáticas, com pouca influência na aprendizagem dos alunos.

“Nos países industrializados o fato de assistir a televisão ocupa o terceiro lugar na escala de atividades à qual os cidadãos adultos dedicam mais tempo, depois do trabalho e do sono, e o segundo lugar no tempo dedicado pelos estudantes. Levando-se em consideração os fins de semana, os estudantes passam maior número de horas assistindo à televisão do que em sala de aula [...]. Nesse contexto, se uma escola não ensina a assistir à televisão, para que mundo está educando? [...] Como todas as grandes instituições tradicionais, a escola preocupa-se quase que exclusivamente em reproduzir o conhecimento, perpetuar a cultura, ficando, por isso, defasada quando precisa se adaptar a uma sociedade em mudanças, quando precisa educar para uma cultura renovada. (FERRÉS,1996, p.8-9)

Se esse novo tipo de comunicação, nova tecnologia, é entendida dessa forma, pelos professores e comunidade escolar, ela não tem significação pedagógica na escola. O seu significado é totalmente outro. Significa que é vista como“[..] é instrumento ou ferramenta, uma significação própria da cosmovisão moderna“. (BONILLA, 2005, p.79)
(Re) significação da TV e do Vídeo na escola.

Uma reflexão sobre a mudança de significado da TV e vídeo na escola, nos remete primeiro a definir “[..] o que são velhas e novas tecnologias, como estamos qualificando as tecnologias, a partir de que referencias, de que sujeitos envolvidos e de quais contextos”. (CASCARELLI, 2006, p.44)
Em torno desse relativismo que ocorre ao identificarmos uma tecnologia como nova ou velha, afirmamos que a TV e o vídeo, entendidos como novas tecnologias na educação, devem ser modificados no significado que possuem na escola atual, para que realmente sejam entendidos como nova tecnologia. O que se verifica com a TV e o vídeo é que sua definição de nova é apenas fora da sala de aula, mas não dentro dela.
“Uma velha tecnologia dos centros urbanos, como o rádio pode ser uma inovação em determinados contextos sociais, e uma nova tecnologia pode ser considerada velha porque não modifica em nada as relações dos sujeitos envolvidos como ocorre muitas vezes com o data show na sala de aula. O atributo de velho ou novo, não está no produto, no artefato, em si mesmo ou na cronologia das invenções, mas depende da significação do humano, do uso que fazemos dele.” (COSCARELLI,2006, p.44, grifo nosso)

Uma (re)significação, novo significado, um sentido educativo para a TV e o vídeo na escola poderão acontecer quando mudanças profundas ocorrerem na escola, em especial, na sala de aula, pois nela, é realizada a atividade fim da educação – a aprendizagem. Nela, pessoas são desenvolvidas sócio-culturalmente e aprendem a leitura da realidade.
Essa nova significação da televisão e do vídeo precisa de um protagonista e super-herói – o professor(a). É através dele/dela que a televisão e o vídeo podem adquirir um significado pedagógico, pois, como mostramos anteriormente, uma tecnologia é nova quando alguém lhe dá esse significado, fazendo seu uso ser capaz de modificar o ambiente e as relações entre sujeitos.
Apesar disso, para termos o professor como sujeito dessa (re)significação, precisamos superar a postura apocalíptica diante da TV que influenciou ao longo do tempo a visão das pessoas e, principalmente, dos professores na sua prática pedagógica.
Na obra de Umberto Eco (FERRÉS,1996, p.11) são apresentadas duas posturas diante da televisão: ¹apocalípticos e ²integrados. Dessas duas perspectivas, predomina na educação atual o radicalismo e os preconceitos apocalípticos (FERRÉS,1996, p.11). É o que encontramos na opinião dos professores, ao afirmarem que exibem a TV e vídeo, embora não achem interessante para sua prática de ensino. Conforme mostra Guimarães (2001,170), os professores entendem que “[..] os programas regulares de TV não têm ‘conteúdo’, outras vezes por temerem reforçar ainda mais os valores hegemônicos; e ainda por dicotomizar educação e entretenimento, conhecimento e prazer”.
Diante dessa visão que possuem, os programas e vídeos educativos usados por eles na sala de aula atingem o objetivo, que é educar? Além do uso esporádico que fazem, excluem da sua prática os programas regulares da televisão que possuem maior poder de influência na educação dos alunos, pela sua maior aceitação e audiência. Como afirma Guimarães:
“O telespectador rejeita o vídeo didático constituído tendencialmente por esse discurso autoritário, diferentemente dos programas regulares de TV que, tendo uma configuração textual mais próxima da narrativa, favorecem os discursos lúdicos em torno do objeto”. (2001, 168)

Com os programas e vídeos “educativos” os professores prestigiam apenas o “conteúdo” e não a forma. Ou seja, exibem programas pré-prontos para dá uma aula sobre determinado tema. O que importa para eles é transmitir um dado assunto. Cumprir o plano da aula. Utilizar o vídeo como um recurso da metodologia de trabalho. Desta maneira, o uso do vídeo não contribui para formar cidadãos críticos, apenas leitores passivos.
O professor precisa explorar a forma para fazer os alunos compreenderem a linguagem dessa tecnologia. Já houve demonstração de que no vídeo as imagens, os efeitos do som, a música atraente e efeitos da voz, a alternância de interlocutores e a atividade física são os elementos que mais concentram a atenção dos alunos. (FERRÉS, 1996b, p.42).
Na exploração da forma o professor possibilita ao aluno conhecer o que está por traz das exibições. Como funcionam as tramas de um vídeo para cativar o telespectador. Qual é a linguagem dessa tecnologia.
Na exploração do conteúdo e da forma, simultaneamente, o professor dá ao vídeo um novo significado. Um significado educativo. O vídeo torna-se meio para se aprender uma nova linguagem na comunicação entre sujeitos. Neste (re) significado, que não se limita a exibição, o professor dá aos alunos a condição de sujeitos construtores, na medida em que eles produzem os vídeos como experiência e são usados para compreensão crítica.

Conclusão


O mundo contemporâneo foi marcado, sem dúvida, pelas várias invenções tecnológicas nos meios de informação e comunicação. As transformações e mutações que vivenciamos são apontadas pelas novas tecnologias, que tem no computador, no rádio e na televisão seus maiores expoentes.
Num contexto de mudanças, a escola lentamente acompanha o que ocorre fora dela, na sociedade contemporânea. A TV e o vídeo são tecnologias que dentro da escola não obtiveram o significado educativo, pois o significado que lhe é dado pela comunidade escolar e, sobretudo, pelos professores, é de um mero recurso audiovisual e instrumento na prática pedagógica. Descobrimos, então, com esse significado, dado pelos professores, que a TV e o vídeo não são tecnologias que possuem a mesma importância como o livro didático. Além disso, por traz da professor, mascarada, com um pano de fundo, difunde-se uma pedagogia autoritária da escola tradicional.
Diante dessa realidade atrasada, propusemos uma (re)significação para a TV e o vídeo na escola. O que queremos é um significado educativo para eles. A TV e vídeo na sala de aula têm esse significado quando o professor faz uso dessas tecnologias para modificar os seus alunos. Fazem o uso sob a ótica de que, contrários aos preconceitos e radicalismo, a televisão e o vídeo são meios que democratizam o conhecimento e cultura para os diversos telespectadores, alargando o potencial de leituras e interpretações dos alunos diante do mundo/realidade que chega até eles. Jamais pensamos a depreciação do livro didático e dos programas e vídeos educativos prontos, mas entendemos que, os programas regulares da TV comercial e os vídeos têm potenciais para educar os estudantes para serem cidadãos críticos. O professor é imprescindível nesse processo, uma vez que, preparado para a compreensão da TV e do vídeo, pode usar essas tecnologias para alcançar resultados que por meio das práticas tradicionais não são alcançados.




Nota


1 - Apocalípticos é uma visão contrária a televisão. Os estudiosos dessa postura afirmam que a televisão causa todo tipo de males físicos e psíquicos: problemas de visão, passividade, consumismo, alienação, trivialidade. Na educação eles alertam para o perigo da influência dos meios de comunicação e da informação na formação ética, estética e cognoscente dos indivíduos e criticam o meio como formidável instrumento de manutenção da ordem simbólica e são contrários a introdução da TV no ambiente escolar. (GUIMARÃES, 2001, P.163)
2 -A televisão oportuniza a democratização do conhecimento e da cultura, a ampliação dos sentidos, a potencialização da aprendizagem, e a democratização de posições plurais.”
No outro extremo, há aqueles que acreditam que “a TV expõe ao público as novas informações e campos de conhecimento e material farto e diverso, o que desafia cada indivíduo a elaborar novas categorias e novas conecções de pensamentos” ( DI PIERRO, 1995, p.38)


REFERÊNCIAS




COSCARELLI, Carla Viana (Org.). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar.3ed.Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p.41-44.
DI PIERRO, M.C. Alfabetização de Jovens e adultos e televisão: possibilidades e limites.In: Comunicação e Educação. São Paulo: Moderna/ USP, nº 5, 1995, p.38.
FERRÉS, Joan. Televisão e vídeo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, p. 7-11. Tradução de Beatriz Affonso.
______.Critérios para a utilização didática do vídeo. In: Video e educação. Artes Médicas, 1996, cap. 3. Tradução de Beatriz Affonso.
______.Funções do vídeo no ensino.. In: Video e educação. Artes Médicas, 1996, cap. 4. Tradução de Beatriz Affonso.
GUIMARÃES, Glaucia Campos. TV na escola. In: BARRETO, Raquel Goulart (Org.) et al. Tecnologias educacionais e educação à distância: avaliando políticas e práticas.Rio de Janeiro: Quartet, 2001,p.161-174.(Série Educação e Sociedade).
SILVA, Mozart Linhares da (Org.) et al. Novas tecnologias: educação e sociedade na era da informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX.In:Tecnologias e novas educações.PRETO, Nelson de Luca(Org.).Salvador: EDUFBA, 2005, p.79. (Educação, Comunicação e Tecnologias)


[1] Estudante de Pedagogia (7º semestre) e aluno da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas em 2008.1